Muita coisa mudou na tecnologia e na maneira como ela influencia os negócios nos últimos 15 anos. Para entender essas mudanças, é preciso percorrer uma linha do tempo que começa em 2001. Talvez você não se lembre, mas nessa época ainda não existia smartphone, Facebook, Twitter, YouTube ou Gmail, e o Google era apenas uma startup. Foi nesse contexto, bem diferente do que vivemos hoje, que nasceu o Manifesto Ágil. De lá para cá, a tecnologia e sua relação com o negócio mudaram em um ritmo acelerado. Deixando de ser apenas suporte, a tecnologia passou a ser o negócio em si, criando nas organizações a necessidade de transformação. Mas como fazer isso? De que forma os princípios que deram origem ao Manifesto quinze anos atrás se aplicam a essa nova realidade? O que podemos esperar para os próximos anos?
Mariana Bravo é consultora e desenvolvedora de software na ThoughtWorks e já atuou em clientes no Brasil, Estados Unidos e na África do Sul. Trabalha há 10 anos com métodos ágeis e se interessa por temas como cultura organizacional, entrega continua e software craftsmanship... Read More →
Gabriela Guerra é a diretora-presidente da ThoughtWorks do Brasil. Apaixonada pela forma com que a tecnologia pode gerar mudanças significativas em equipes e negócios, está em constante aprendizado sobre novas formas de trabalho e gestão, inovação e estratégias digitais.
Graduada... Read More →
O Open Space (espaço aberto) é uma técnica de criação livre e colaborativa.
Num encontro onde é praticado o Open Space, não há apenas um foco de discussão, mas diversos. Cada foco é um tópico, possivelmente uma pergunta, do tipo: “Por que os impostos nos são impostos?”.
Embora um tema global possa ser escolhido, os tópicos são propostos livremente pelos participantes, na hora do encontro. Cada tópico vai chamar atenção de quem compartilha competências ou inquietações semelhantes, referentes ao tópico. Tópicos semelhantes podem fundir-se num único tópico. Tópicos diferentes são grupos diferentes, e grupos diferentes ficam em espaços diferentes.
Existem três regras fundamentais:
1. Atraso do julgamento: não elimine ideias aparentemente ruins, pois podem juntar-se com outras e gerar algo genial. 2. Diálogo: falar com intenção e ouvir com atenção. 3. Regra dos dois pés: se você não está contribuindo ou aprendendo, utilize seus dois pés e saia do grupo, migrando para outro livremente. Não precisa nem dar tchau, o que interromperia o diálogo.
Quem propôs a discussão é o anfitrião, o único que deve permanecer no grupo e o responsável por:
1. Acolher quem quiser entrar e não questionar quem quiser sair. 2. Fazer a “colheita” (tomar notas) daquilo que está sendo co-criado.
Os diálogos em grupos têm uma duração determinada, chamada “sessão”. Ao fim da sessão, o anfitrião de cada tópico apresenta o resultado da co-criação a todos os outros.
É possível haver uma segunda sessão, terceira, quarta,… com novos tópicos ou continuando os anteriores.
O resultado, além daquilo que foi co-criado, é uma experiência de liberdade num ambiente de aprendizado de mão dupla.
O resultado, além daquilo que foi co-criado, é uma experiência de liberdade num ambiente de aprendizado de mão dupla. Se você estiver participando de um verdadeiro Open Space e não conseguir conversar sobre aquilo que você realmente quer, a culpa é toda sua. :)
Precificar projetos ágeis é um dos maiores desafios dessa abordagem. Em especial para profissionais que vendem para empresas acostumadas a contratar por escopo. Mas e se você empoderar seu cliente? E se ele pudesse escolher quanto pagar, baseado no valor que está sendo gerado para ele? Nessa apresentação, será relatado um caso real de consultoria no formato pay what you want ou, pague o quanto quiser. Um case de sucesso, baseado na percepção de valor do cliente, que percebeu que seus interesses estavam acima de interesses comerciais e contratos.
Profissional de marketing, atua na área de tecnologia da informação desde 2005. Atualmente, lidera as áreas de marketing, produto e negócios da Mobiltec Sistemas, trabalhando em conjunto com as equipes de desenvolvimento para a concepção de soluções inovadoras e abertura... Read More →
Nowadays large companies want to reap the benefits of agile, such as fast reactiveness to change, close customer collaboration and an internally agile organization. Agile methods were originally designed for small projects and organizations making large-scale adoption challenging.
During this talk I will discuss how to successfully transform a large organization into an agile one. I will discuss both challenges and success factors identified in organizations who have already made the transition. I will give several real-life examples from transformations in companies I have collaborated with such as Nokia, Ericsson and F-Secure.
Dr. Maria Paasivaara is a Research Fellow at Aalto University School of Science, Department of Computer Science and Engineering. Her research interests include global software development, agile software development and scaling lean and agile to globally distributed multi-team projects... Read More →
Ainda que controversas, métricas estão no cerne de todo o processo de melhoria contínua e amadurecimento de times e organizações. Cada contexto de negócio possuí uma métrica necessária para o entendimento e alavancagem das expectativas de crescimento e entrega. O segredo está em analisar, decidir e coletar dados de acordo com a realidade do seu cenário atual. A idéia por trás do conceito de Uma única métrica que importa(OMTM) é encontrar o indicador correto para um dado instante, a partir do tipo de negócio que você está inserido no momento. De modo geral, você realmente deve focar em somente uma métrica chave por vez, mesmo que no decorrer do tempo ela mude devido á realidade do seu projeto ou seu negócio.
I am a brazilian entrepreneur, working with Agile since 2004. I have worked on many roles within the software industry. I've delivered code in production as a Software Developer, worked as a Release Engineer helping create the hole Delivery pipeline that now is known as DevOps. Today... Read More →
Limited Capacityfull Adding this to your schedule will put you on the waitlist.
Depois de anos falando sobre processos, times e outras soft skills... será que os agilistas experientes da comunidade brasileira ainda sabem codar?
Nessa sessão, chamaremos agilistas bem conhecidos para arregaçar as mangas e codar com quem vier participar dessa divertida sessão de código com as estrelas da comunidade ágil brasileira.
A inserção de pessoas com deficiência (PcDs) em projetos de TI é um constante desafio para indústria de software. Apesar do auxílio de tecnologias assistivas, de metodologias específicas e de legislação de apoio, o número de PcDs atuando na área de desenvolvimento de software ainda é baixo. Apesar disto, tem sido crescente a participação de PcDs em equipes ágeis. Nesta apresentação compartilharemos um caso real de inclusão de pessoas com deficiência auditiva em equipes ágeis, a partir de uma experiência conjunta entre PUCRS e ThoughtWorks. Abordaremos o contexto, os desafios e as técnicas utilizadas para minimizar ou superar os desafios encontrados.
Aqui está uma ideia radical: confie que as pessoas saibam melhor e deixe-os decidir qual equipe eles devem trabalhar. Deixe que eles mesmos escolham!
A auto-seleção é a maneira mais simples, mais rápida e eficiente para formar equipes estáveis, baseada na crença de que as pessoas ficam mais feliz e mais produtivas se elas podem escolher o que elas querem trabalhar e com quem trabalham.
Vou compartilhar nossos aprendizados e experiências de mais de dois anos de execução de processos de auto-seleção em grandes organizações. Irei mostrar um processo possível de ser reproduzido para saber como criar equipas eficientes em organizações em crescimento e irei responder a perguntas como "Por que que eu faria isso? " e "Como posso convencer a gerência?".
I'm a former Olympian, a geek, a gadget junkie, international speaker and author of "Creating Great Teams - How Self-Selection Lets People Excel". I have a masters degree in artificial intelligence and I know quite a lot about Agile.
Neste duelo, você verá duas opiniões distintas sobre a utilização da TI Bimodal do Gartner. Além de uma breve apresentação sobre o que é, ambos palestrantes irão compartilhar quais aspectos estão sendo aplicados e considerados dentro de suas respectivas adoções e transformações ágeis.
Agilidade é mainstream em desenvolvimento de software há uma década. Com a competitividade da Economia Digital, ser ágil é simplesmente uma necessidade. Enquanto algumas questões originalmente polêmicas, como pair programming e TDD, já foram investigadas e consolidadas, outras surgem ou permanecem desafiadoras.
Nesta sessão vamos explorar limites de conhecimento científico e aplicado em desenvolvimento ágil na era digital, onde pesquisadores e indústria estão concentrando esforços de aprofundamento. Áreas como segurança, analytics, end-user development, engenharia organizacional e gênero serão nosso foco.
Professor & Advisory Board Member, University of Brasília & Mulheres na Tecnologia
Nos últimos 17 anos, trabalhei na indústria de software, resolvendo problemas em diversos domínios. Desde 2010, ensino alunos de graduação e pós-graduação. Construir habilidades na indústria e na academia sempre foi desafiador e divertido!
Atualmente, sou Professora Adjunta... Read More →
A vida (e um bocado de estudo, experimentos e histórias) ensinaram agilistas experientes a navegarem em ambientes pouco favoráveis ou contra o vento, e também ensinaram a eles que ainda há muito o que aprender. A sessão "Nenhum cabra sabe nada" será a chance de participantes perguntarem o que quiserem a um especialista da comunidade nacional, que oferecerá sua opinião sobre o assunto -- ou graciosamente desconversará!
Nos últimos anos _Big Data_ e _Data Science_ vem crescendo rapidamente como abordagens para solucionar novos (e antigos) problemas em diversos projetos. Muitas ferramentas, frameworks e plataformas surgem constantemente e a maioria das discussáµes mantém seu foco para os problemas técnicos que elas solucionam.
O objetivo dessa palestra é apresentar aspectos que geralmente ficam em segundo plano. Discutiremos agilidade em projetos de Big Data e Data Science e os novos desafios para a manutenção de um processo de desenvolvimento ágil, bem como a utilização desses conceitos a serviço da experiência do usuário e estratégia do negócio, através da apresentação de exemplos e suas aplicações em projetos reais.
Ever wondered how Atlassian does devops? This talk takes a dive into the inner workings of the Atlassian Build Engineering team, and how they use the Atlassian stack alongside third party tools like Puppet, Terraform and Datadog to provide a build platform to Atlassian's developers. We'll explore how a former ops team has been able to scale to serve 1.8x the amount of customers by stealing the best practices of agile dev teams and proactive support teams. You'll walk out understanding how you and your team can achieve the same.
Software Architect and Team Lead with over 20 years of experience in corporate projects for large organizations in both the U.S. and Brazil. Linck is a strong advocate of Radical Agile and keeps a student mindset when it comes to continuously learning more about software developm... Read More →
É muito comum nos perguntarmos de onde viemos e podemos buscar respostas em diversas áreas como a filosofia, a religião ou a ciência. No contexto científico, a resposta de onde viemos é uma das viagens mais fascinantes da ciência, uma epopéia que atravessa várias áreas do conhecimento e que envolve um grande número dos maiores cientistas da história. Mais interessante ainda, a história da nossa origem passa a dar um significado muito único e profundo à várias coisas do nosso dia a dia às quais raramente damos o devido valor ou significado. Nesta palestra, responderemos, do ponto de vista da ciência, de onde viemos e, a partir desse conhecimento, nunca mais olharemos para as três marias, para uma tv fora do ar ou para um objeto de ouro sem nos sentirmos profundamente conectados ao cosmos que nos cerca.
O Prof.Fábio Gozzo é bacharel em Química pela Unicamp, onde também realizou sua pós graduação na área de espectrometria de massas. Estudou parte de seu doutorado na Purdue University onde trabalhou em projetos envolvendo química pré-biótica. Após a realização de seu... Read More →
Juan Bernabó é Nerd, Empreendedor, Investidor e Coach especialista em Disrupção Digital, criador das comunidades AgileBrasil e StartupBrasil, fundador da Teamware do Brasil, da Germinadora, idealizador do The Pragmatic Management Approach e criador do Pragmatic Management Can... Read More →
O Open Space (espaço aberto) é uma técnica de criação livre e colaborativa.
Num encontro onde é praticado o Open Space, não há apenas um foco de discussão, mas diversos. Cada foco é um tópico, possivelmente uma pergunta, do tipo: “Por que os impostos nos são impostos?”.
Embora um tema global possa ser escolhido, os tópicos são propostos livremente pelos participantes, na hora do encontro. Cada tópico vai chamar atenção de quem compartilha competências ou inquietações semelhantes, referentes ao tópico. Tópicos semelhantes podem fundir-se num único tópico. Tópicos diferentes são grupos diferentes, e grupos diferentes ficam em espaços diferentes.
Existem três regras fundamentais:
1. Atraso do julgamento: não elimine ideias aparentemente ruins, pois podem juntar-se com outras e gerar algo genial. 2. Diálogo: falar com intenção e ouvir com atenção. 3. Regra dos dois pés: se você não está contribuindo ou aprendendo, utilize seus dois pés e saia do grupo, migrando para outro livremente. Não precisa nem dar tchau, o que interromperia o diálogo.
Quem propôs a discussão é o anfitrião, o único que deve permanecer no grupo e o responsável por:
1. Acolher quem quiser entrar e não questionar quem quiser sair. 2. Fazer a “colheita” (tomar notas) daquilo que está sendo co-criado.
Os diálogos em grupos têm uma duração determinada, chamada “sessão”. Ao fim da sessão, o anfitrião de cada tópico apresenta o resultado da co-criação a todos os outros.
É possível haver uma segunda sessão, terceira, quarta,… com novos tópicos ou continuando os anteriores.
O resultado, além daquilo que foi co-criado, é uma experiência de liberdade num ambiente de aprendizado de mão dupla.
O resultado, além daquilo que foi co-criado, é uma experiência de liberdade num ambiente de aprendizado de mão dupla. Se você estiver participando de um verdadeiro Open Space e não conseguir conversar sobre aquilo que você realmente quer, a culpa é toda sua. :)
Assim como Alice no País das Maravilhas, durante o desenvolvimento de um produto somos lançados á toca do coelho e, para muitos, é onde a aventura começa. Num mundo complexo, onde a capacidade de adaptar-se rapidamente ao desconhecido é a resposta para soluções inovadoras, você e seu time estão preparados para responder a mudanças mais do que seguir um plano?
Evoluímos muito nossas competências de análise em nível de produto, serviço, processo e projeto, mas ainda continuamos frágeis no nível de negócio, onde realmente as decisáµes precisam ser tomadas de forma rápida e efetiva. Apesar da Agile Extension to the BABOK (Business Analysis Body of Knowledge) ter consolidado uma nova forma de pensar a Análise de Negócios de forma ágil, ela carece de um discurso mais atraente para o nível executivo, que só percebe a necessidade de adaptação do modelo de negócio ou da cultura empresarial quando há um verdadeiro impacto positivo em seus resultados. Esta palestra apresenta a Lean Business Analysis como uma abordagem que supre estes gaps de forma pragmática e com foco na aceleração de resultados.
Surya Digital is a consulting and training company focused on accelerating business results based on Lean, Agile and Exponential approaches. I founded it in 2001 and adopted Agile as our mindset in 2002. I'm proud to be one the the first brazilian guys who spread the Agile values... Read More →
Ano após ano, discutimos a evolução da comunidade ágil nacional e os caminhos que ela tem tomado. Ano após ano, tentamos montar um Programa para a Agile Brazil que incentive a participação das pessoas em conversas com diferentes níveis de maturidade e de forma inclusiva. Tivemos sucessos e fracassos nos nossos caminhos, e, às vezes, o futuro “natural” nos parece pouco promissor.
Então estamos convocando você, agilista, a vir desenhar a sua visão do futuro da comunidade ágil brasileira, seja ela otimista, realista, pessimista ou completamente louca. Tudo bem. Vem desenhar nosso futuro com a gente.